O ano de 2013 foi muito importante para mim, primeiro porque
terminei o meu secundário, depois porque foi o ano em que entrei para a
universidade e por fim porque me estreei como actor profissional, este foi um
ano muito bom para mim e é sobre a minha estreia como actor que vos irei
escrever nesta minha nova Didascália.
Como forma de introdução, quero vos dizer que estudei teatro no secundário no curso de Técnico de
Artes do Espectáculo e Interpretação (TAEI) e durante os três anos, décimo, décimo primeiro e décimo segundo fiz vários estágios onde tive o prazer de trabalhar e conhecer alguns actores de Sintra. Durante o meu último estágio recebi um convite para participar numa produção que a Utopia Teatro iria realizar no Palácio da Vila de Sintra. A peça chamar-se-ia “Conspiração no Palácio” e iria relatar os nove anos que o Rei D. Afonso VI viveu neste mesmo Palácio.
Quando recebi este convite, fiquei mesmo muito contente, sabem a alegria que é acordar e saber que alguém fez café? A minha alegria era bem maior do que isso! Iria estrear-me como profissional com alguns dos actores que trabalharam comigo enquanto estagiário. Estava super feliz, o meu trabalho e a minha dedicação durante aqueles três anos estavam a ser recompensados. Tive a sensação de “trabalho cumprido com sucesso” e fiquei muito contente comigo. Mas esse convite, esta minha estreia como profissional iria obrigar-me a mudar a página, tinha que olhar para esta oportunidade de forma diferente, tinha que ser profissional, tinha que tentar estar sempre ao nível dos actores com quem ia contracenar. Foi a isso que me propus, pensei para mim “ Agora não posso deixar que o público olhe e perceba que há muitas diferenças entre mim e os meus restantes colegas” e esta pensamento fez dedicar-me muito a este projecto, trabalhei muito, como tinha vindo a fazer sempre mas desta fez, como profissional e com o que tudo isso acarta. Isto fez com que eu obrigatoriamente “desse o salto” durante aquele verão (sim, a peça esteve em cena durante o verão de 2013) eu não iria ser mais aluno, tinha que ser um profissional!
Este acontecimento foi um grande marco na minha vida, tudo o que aprendi, os amigos que fiz, as dificuldades que passei, os sorrisos que ganhei fizeram-me crescer enquanto ser humano e enquanto artista e por isso tenho que ter sempre na minha memória todo este processo e todas as pessoas que fizeram parte dele e da minha (pequena) história de actor.
A peça foi escrita e encenado pelo Nuno Vicente mas continha também uma farsa “O Fidalgo Aprendiz” de Francisco Manuel de Melo. Para a escrita desta peça o Nuno bebeu muito da biografia de D. Afonso VI escrita por Ângela Barreto Xavier e Pedro Cardim.
O elenco de "Conspiração no Palácio" foi constituído por Alfredo Pereira, Carla Trindade, Cirila Bossuet, Flávia Lopes, Flávio Tomé, Inês Goes, João Mais, Rui Peralta, Sandra Canelas, Marisa Matos, Miguel Moisés, Nuno Freitas e Tiago Matias
Quero dizer-vos ainda que a grande lição que tirei de tudo o que me aconteceu no secundário que se finalizou com esta peça, é que o trabalho e a dedicação compensa sempre!
Como forma de introdução, quero vos dizer que estudei teatro no secundário no curso de Técnico de
Artes do Espectáculo e Interpretação (TAEI) e durante os três anos, décimo, décimo primeiro e décimo segundo fiz vários estágios onde tive o prazer de trabalhar e conhecer alguns actores de Sintra. Durante o meu último estágio recebi um convite para participar numa produção que a Utopia Teatro iria realizar no Palácio da Vila de Sintra. A peça chamar-se-ia “Conspiração no Palácio” e iria relatar os nove anos que o Rei D. Afonso VI viveu neste mesmo Palácio.
Quando recebi este convite, fiquei mesmo muito contente, sabem a alegria que é acordar e saber que alguém fez café? A minha alegria era bem maior do que isso! Iria estrear-me como profissional com alguns dos actores que trabalharam comigo enquanto estagiário. Estava super feliz, o meu trabalho e a minha dedicação durante aqueles três anos estavam a ser recompensados. Tive a sensação de “trabalho cumprido com sucesso” e fiquei muito contente comigo. Mas esse convite, esta minha estreia como profissional iria obrigar-me a mudar a página, tinha que olhar para esta oportunidade de forma diferente, tinha que ser profissional, tinha que tentar estar sempre ao nível dos actores com quem ia contracenar. Foi a isso que me propus, pensei para mim “ Agora não posso deixar que o público olhe e perceba que há muitas diferenças entre mim e os meus restantes colegas” e esta pensamento fez dedicar-me muito a este projecto, trabalhei muito, como tinha vindo a fazer sempre mas desta fez, como profissional e com o que tudo isso acarta. Isto fez com que eu obrigatoriamente “desse o salto” durante aquele verão (sim, a peça esteve em cena durante o verão de 2013) eu não iria ser mais aluno, tinha que ser um profissional!
Este acontecimento foi um grande marco na minha vida, tudo o que aprendi, os amigos que fiz, as dificuldades que passei, os sorrisos que ganhei fizeram-me crescer enquanto ser humano e enquanto artista e por isso tenho que ter sempre na minha memória todo este processo e todas as pessoas que fizeram parte dele e da minha (pequena) história de actor.
A peça foi escrita e encenado pelo Nuno Vicente mas continha também uma farsa “O Fidalgo Aprendiz” de Francisco Manuel de Melo. Para a escrita desta peça o Nuno bebeu muito da biografia de D. Afonso VI escrita por Ângela Barreto Xavier e Pedro Cardim.
O elenco de "Conspiração no Palácio" foi constituído por Alfredo Pereira, Carla Trindade, Cirila Bossuet, Flávia Lopes, Flávio Tomé, Inês Goes, João Mais, Rui Peralta, Sandra Canelas, Marisa Matos, Miguel Moisés, Nuno Freitas e Tiago Matias

Quero dizer-vos ainda que a grande lição que tirei de tudo o que me aconteceu no secundário que se finalizou com esta peça, é que o trabalho e a dedicação compensa sempre!
Caro Diário: Santos dias! Eu chamo-me Beltrão.
Beltrão, Beltrão, Beltrão: sou um dos homens do Conti, muito trapalhão e sempre com a cabeça nos astros!
Tal como Brites, nunca imaginei chegar tão longe na nossa missão dentro do Palácio - quem imaginaria?
Vim da rua: Conti é como se fosse um pai para mim.
Tal como todas os outros, escondo segredos - que segredos serão?
Por mim, quero vos dizer que esta companhia de teatro, infelizmente, já acabou, mas vou deixar-vos aqui os link’s do site, do facebook deles e de uma canção que era cantada por nós na peça.
Uma didascália por
Miguel Moisés
0 comentários:
Enviar um comentário